Somente tu serás
Bem-vinda.
Teu sotaque de terra,
Tua vontade nordestina,
Desbrava cercas
Atravessa o dia.
Outros mundos se juntarão
Aos teus.
Tuas crenças,águas nunca se
Esqueçerão dos seus.
Vejo ainda como
Criança
Ora adulto,homem que sou,
A semente que um dia vai ser flor.
Cheiro de mato que invade a casa.
Comidas sobre a mesa ao clarear da tarde.
Francisco Saldanha.
Cara, nunca li algo simples e bem feito assim, parabéns!
ResponderExcluirQue bela homenagem!
ResponderExcluirRico nso detalhes nordestinos
Francisco e Francisca. Chico Buarque também era assim! Aliás, o último verso é tão igual ao que eu tenho em mente sobre a minha avó, que me surpreendi.
ResponderExcluirAbraço! ;)
http://anpulheta.blogspot.com
Lindo esse poema.
ResponderExcluirEsse seu sentimento a respeito desta palavra muito importante: AVÓ, é algo importantíssimo para quem é neto. Nossa avó, quando temos é surpreendente o que aprendemos com ela. Vó é vó, é insubistítuível, e só temos 2, 1 ou nenhuma. Essa palavra, esse sentimento, esse poema, esse poeta, demonstram esse apego em relação ao nome AVÓ.
Douglas Abreu
é... viajei na maionese aqui, lendo esse texto!!
ResponderExcluirAinda tenho uma avó viva, com 93 anos. Seu poema me fez lembrar dos idos tempos em que ela distribuía sorrisos e voltava toda sua preocupação materna para com os netos. Ah, a comida, ah o carinho da vovó! As avós do nosso tempo habitam um outro mundo, como bem lembraste. Um mundo que aos poucos está se perdendo... Abraço.
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