Perder,
ganhar,
chances aqui
noutro lugar
Para não ver
o que antes era certo e
não gastava do tempo
seu desejo voltar.
Vai assim meio torto;
à esquerda
vira ao largo.
Ao fim da rua
surpermercado
de moças
à vontade.
És assim todo morno;
meia hora,
toda noite,
madrugada.
Zona sul
acelerada.
Francisco Saldanha.
Francisco, eu tenho que confessar que sou um ZERO à esquerda para poemas e poesias. Talvez um bloqueio ou algo do tipo. Tenho que ler várias vezes pra poder sacar alguma coisa...
ResponderExcluirMas gostei da dinâmica do texto, dá a impressão de ser rápido como a zona sul. (Desculpe-me se estou errado, mas enfim, tenho muita dificuldade com esse tipo de texto).
Forte Abraço
Nao sou muito de poesias!
ResponderExcluirmas gostei bastante tbein.
=)
Bonita homenagem. Rio ou Sampa?
ResponderExcluirRetribuindo a gentileza da visita e o coment lá no 'Para que nunca me esqueça'.
gostei! bem original!
ResponderExcluiroh, a poesia....
ResponderExcluirO quanto que as dicotomias existenciais nas quais estamos mergulhados - perder e ganhar -, são apenas manobras inconscientes e sociais para não lidarmos com assuntos mais essenciais - o desejo múltiplo e singular de cada um.
ResponderExcluirTorto ou certo, sinuoso ou retilíneo, no final acaba mesmo no mercado consumidor... rs... Moças à vontade é o slogan! Meio morno e acelerados, eis o roteiro cíclico e e sem vergonha do homem em seu cotidiano! Um grande abraço!
blog excelente, gostei muito e indico!!
ResponderExcluirte seguindo, da uma retribuida ;D
http://www.dabliugames.blogspot.com
Gostei muito dessa poesia!
ResponderExcluirvaleu.
abraços.