segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Talvez não.


A resposta ao tempo é antiga e segura.
Ela vem entre ondas e
Ressacas de domingo.
Em outro tempo seria um sim.
Em outro mês, um talvez.
,mas agora,
com tudo já posto e reconstruído
um não cabe como luva e acerta o destino.

Francisco Saldanha

4 comentários:

  1. Ohei no espelho e vi sua poesia. Tive até medo. Ela se encaixou em meu momento de alguma forma.
    Mas não espero que acabe em não...
    Gostei muito.
    Obrigada por me visitar e seguir.
    abraços

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  2. Fazendo uma visita por blogs voltados para literatura, deparei com o seu. Gostaria primeiro de parabenizar por utilizar o espaço para não apenas difundir suas idéias, mas promover a boa leitura, coisa rara nos dias de hoje, infelizmente. Seu poema está simplesmente espetacular, e assim como a Carla que comentou acima, também de alguma forma me vi diante do espelho ao ler esse texto. Muito profundo!

    Quero aproveitar para te convidar a visitar meu blog. Através de uma parceria com um site, estamos promovendo um concurso literário, e seria uma ótima oportunidade de você mostrar e divulgar um pouco mais do seu talento!

    Sucesso!

    http://estacaoprimeiradosamba.blogspot.com/

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  3. O tempo é preciso. sábio, mas as vezes doloroso.

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  4. Valeu pelo comentário no meu!
    Vim conferir o seu agora.
    Abraços!

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Fernando Pessoa